terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ansiedade e depressão aumentam riscos de infarto do miocárdio em 60%


Ansiedade e depressão aumentam os riscos de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) em 60% e passam a ser considerados pelos especialistas como fatores de risco, tão prejudiciais quanto o tabagismo e os níveis elevados de colesterol. Esse é um dos temas tratados durante o Congresso Paranaense de Cardiologia, que começa nesta sexta-feira (27/05), no ExpoUnimed, em Curitiba.Um pico de estresse pode levar a um ataque fulminante do coração.
A explicação é científica. Enquanto a mágoa reduz o calibre dos vasos sanguíneos e eleva a pressão arterial, a raiva aumenta a produção de substâncias inflamatórias relacionadas à arterosclerose. Um dos estudos mais significativos avaliou os fatores de risco associados ao infarto agudo do miocárdio em 52 países, incluindo o Brasil.
Cerca de 30 mil indivíduos foram entrevistados e o resultado comprovou que fatores psicossociais, como estresse e depressão, aumentam o risco de infarto em 60%.Só na América Latina o estresse permanente eleva o risco da doença em 180%. Por isso, especialistas reunidos no Congresso Paranaense de Cardiologia vão debater a necessidade de se prevenir e gerenciar estresse, atitudes que evitariam 28% dos casos na América Latina, uma redução de 80 mil incidências de infarto por ano no Brasil.
Entre as pessoas mais propensas a desenvolver doenças coronarianas, está o executivo moderno.Isso inclui pessoas ambiciosas, competitivas, impacientes, agressivas, com hostilidade velada, irritabilidade e senso contínuo de urgência de tempo, comportamentos que causam mais ansiedade.
Fonte: Literal Link - Assessoria de Imprensa da Sociedade Paranaense de Cardiologia

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